segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eleições para a AAUM 2010/2011

Eram três as listas candidatas à AAUM. Três candidatos e três programas diferentes. O objectivo era comum: defender os estudantes.

Luís Rodrigues é estudante do segundo ano de mestrado de Ciências da Comunicação e já liderou, durante o ano passado, a AAUM. Este ano apresentou novamente candidatura e, com 88,7% dos votos, a lista A foi novamente a vencedora. É então o actual presidente da Associação Académica e garante que, com uma renovação de mais de metade da equipa, acredita que vai responder “às preocupações dos estudantes”. Para Luís Rodrigues o principal objectivo é “estar na linha da frente na defesa dos interesses e direitos dos estudantes”.

Pedro Castro era o candidato da lista B. Ficou em segundo lugar na corrida à direcção da AAUM. O estudante de Engenharia Civil sempre sublinhou que era apenas um mero porta-voz do movimento AGIR e, para ele, o mais importante era “lutar por todos os estudantes e não deixar ninguém de fora”. Pedro, durante toda a campanha, garantiu que o objectivo da lista B era “fazer uma luta feroz contra o governo” e “devolver o Enterro da Gata aos estudantes, não deixando que este fosse condicionado pelos bares que costumam marcam lá presença”.

A única mulher nesta disputa pelo cargo de presidente na Associação Académica era Francisca Goulart. Estuda Psicologia e, como representante do Elo Estudantil, sempre afirmou que os maiores problemas dos estudantes estavam relacionados com “as bolsas, o regime fundacional, as propinas elevadas e o processo de Bolonha”. Francisca garantiu que se ganhasse as eleições iria lutar “por um ensino gratuito, público, democrático e de qualidade”.


            A lista A foi, então, a grande vencedora nestas eleições. Os estudantes, apesar do elevado número de abstenção, escolheram Luís Rodrigues para o cargo de presidente da AAUM. Esperemos que esta equipa remodelada represente os estudantes da melhor forma e que, tal como referiram durante a campanha, lutem pelos interesses dos alunos minhotos.



         A corrida às urnas no dia 7 de Dezembro contou com poucos interessados. Por falta de divulgação ou por despreocupação, os alunos minhotos mostraram, já em dia de eleições, um desconhecimento dos cabeças-de-lista candidatos à AAUM. Ainda assim, sem terem em mente qualquer tópico das propostas dos representantes, foram vários os estudantes que afirmaram querer exercer o direito de voto. No entanto, os valores de abstenção que se verificaram no fim das votações mostraram que, efectivamente, as decisões políticas ainda não fazem parte dos interesses dos jovens e, por isso, não os fazem deslocar massivamente às urnas.  






            Os cartazes com a apresentação dos candidatos das três listas estão espalhados por vários cantos da Universidade do Minho (UM). Os representantes para a mesa da RGA (Reunião Geral dos Alunos) e para o Conselho Fiscal e Jurisdicional também têm a sua divulgação exposta em alguns placares. O que falta em dia de eleições é a participação dos alunos na decisão das caras que querem ver à frente dos órgãos políticos para a AAUM. Após o fecho das urnas e dos votos estarem contados, a abstenção correspondeu  a 86,76%, o que significa que em 17.252 inscritos na UM, apenas 2.297 alunos votaram, este ano.


           Os professores da Universidade do Minho não têm poder de decisão no que se refere às eleições para a AAUM. Contudo, não se inibem de afirmar que os alunos devem deslocar-se às urnas para fazer valer o seu direito de voto. Tanto para os docentes como para Letícia de Sousa, aluna de Ciências da Comunicação e a estudar a vertente de Relações Públicas e Publicidade, os alunos tiveram ao seu dispor uma campanha sobre as eleições que foi suficiente para ficarem esclarecidos acerca das propostas dos três candidatos e, assim, poderem exercer um voto consciente.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Guião de Reportagem

Repórteres: 

Ana Margarida Cardoso

Diana Fernandes

Sandra Freitas

Secção: Sociedade/Saúde



Tema: O tema da nossa reportagem ciberjornalística será sobre crianças com trissomia 21. O que pretendemos com este tema é mostrar ao público que as crianças portadoras desta deficiência também são capazes de executar muitas das actividades que outras crianças sem qualquer tipo de anomalia mental também fazem. O motivo da reportagem é, então, de certa forma, elucidar as pessoas sobre as capacidades destas crianças, que nem sempre são tão limitadas como a grande maioria das pessoas pensam ser. 

Enfoque: A ideia principal que pretendemos transmitir com esta reportagem é mostrar como é que as crianças com esta deficiência mental estão inseridas na sociedade, isto é, de que forma são vistas pelos colegas da escola e a capacidade de se relacionarem com as crianças sem qualquer deficiência. Para complementar a reportagem queremos ouvir a perspectiva dos pais de crianças com Trissomia 21, professores e também um médico para perceber a génese e o desenvolvimento da doença. 

Informações preliminares: 

1) Contextualizar o facto: O síndrome de Down já desde …. 

2) Personagens/Pontos de vista: São 5 as personagens que queremos incluir na nossa reportagem ciberjornalística. As crianças com tríssomia 21 serão, digamos, as personagens principais para percebermos quais actividades estas são capazes de fazer e como se relacionam com outras crianças sem anomalias mentais. No fundo são elas o motivo da nossa reportagem. Por outro lado, queremos ouvir crianças sem qualquer deficiência para entender como estas vêem as crianças com síndrome de Down, quais as formas de relacionamento que estas conseguem manter com elas. Neste sentido, também fará parte do leque de personagens professores que costumam lidar com crianças com algum tipo de deficiência, como forma de perceber ainda qual a evolução do processo de aprendizagem das mesmas. Porque sabemos que as crianças com o problema em questão traz alguns condicionamentos para os pais, também achamos pertinente que estes façam parte das personagens a utilizar. Outra das personagens será uma psicóloga, que dará uma reflexão sobre o comportamento das crianças com trissomia 21.Por fim, daremos voz a um médico para explicar o que é realmente o síndrome de Down e as consequências que este pode acarretar para as crianças portadoras do mesmo. 

3) Descrever como os media têm tratado o tema. Qual a perspectiva que vocês usarão e no que é que a reportagem vai diferenciar em relação ao que já foi publicado: Normalmente o que se verifica nas reportagens jornalísticas é o tema da Trissomia 21 ser abordado tendo em conta os encargos que estes podem trazer para os pais e para a sociedade. Também bastante recorrente é tratarem as crianças com síndrome de Down como pessoas vítimas de exclusão social e, portanto, com dificuldades de integração devido às suas limitações mentais. Assim sendo, a nossa reportagem será diferenciadora, na medida em que abordará o tema com um sentido mais positivo, pois destacaremos um conjunto de actividades que estas crianças conseguem desenvolver e que podem ser importantes tanto para o seu núcleo familiar como para a sociedade em geral. 

Pertinência da reportagem: Decidimos tomar como tema crianças com Trissomia 21, porque anteriormente já tínhamos usado este assunto para fazer um pequeno trabalho para uma disciplina de outra unidade curricular. Como não tivemos possibilidade de fazer uma reflexão alargada sobre este problema, consideramos que esta era uma boa oportunidade para o abordar de uma forma mais completa e interessante. Dado que temos espaço para incluir várias personagens, porque nos são facultados vários recursos interactivos para expor o nosso trabalho, este é um tema que se adequa bastante bem para uma reportagem ciberjornalística, uma vez que são várias as vertentes que podemos escolher para tratar. Além disto, este é também um bom tema para as pessoas reflectirem não só sobre as pessoas com esta deficiência em específico, mas também sobre outro tipo de problemas mentais e físicos que deixam muitas pessoas ficarem à margem da sociedade. 

Fontes: Crianças com trissomia 21, pais destas crianças e professores, psicóloga e um médico. 

Recursos Multimédia: 

1) Texto: este será utilizado para incluir os esclarecimentos dos pais sobre as condicionantes de ter uma filha com trissomia 21 e para relatar alguns dos seus comportamentos, assim como a reflexão da psicóloga sobre estas crianças e informações de um médico especialista; 

2) Áudio: será usado para expor a forma como as crianças sem qualquer deficiência vêem as crianças com trissomia 21; 

3) Vídeo: O vídeo é uma boa forma de apresentarmos algumas das actividades que estas crianças são capazes de concretizar como, por exemplo, pôr a mesa, desenhar, cantar, lavar a loiça, escrever, pintar, varrer o chão, entre outros trabalhos manuais. Serve de certa forma para elucidar as pessoas sobre as capacidades destas crianças que, frequentemente, são subestimadas pelas pessoas que não estão de nenhuma forma relacionadas com este tipo de crianças. Pretendemos também incluir uma curta-metragem sobre o relacionamento de crianças com Trissomia 21 com crianças sem qualquer tipo de anomalia; 

4) Imagens: Serão apresentadas imagens de crianças com Síndrome de Down na realização das actividades, em interacção com outras crianças ou apenas no seu ambiente natural.

5) Slideshare: gráficos com a evolução da taxa de natalidade e da esperança média de vida de crianças com síndrome de Down.